Sair à noite é desde tempo imemoriais a melhor forma de mostrarmos o que queremos ser e encontrarmos o que nem sempre queremos. No barulho das luzes, os corpos e as caras apresentam-se diferentes e o ímpeto é só um: seduzir e ter. Mesmo quando sabemos que estamos a sucumbir ao aparato, a noite é o sítio onde estas coisas acontecem.
E foi no sábado, na noite do Porto, que encontrei um sítio onde o que acontece é a transparência de uma identidade e a vontade de possuir...nem todos saíram de lá felizes com certeza, mas todos se comportaram como se da última noite se tratasse...num misto de glamour, presença e decadência. Num misto cru de sinceridade e sofrimento.
A noite tem destas coisas e ganha muitaz vezes ao dia pelo seu lado mais fantasioso e inimaginável. Também no sábado foi assim.
